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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Teatro - O Natal de Aninha e Clarinha

texto mandado por Centro Cultural Jacamar

(Entram Aninha e Clarinha)

ANINHA – Oi pessoal. Eu disse: oi pessoal!

CLARINHA – Oi pessoal.

ANINHA – Gente: eu estou muito feliz hoje!

CLARINHA – Por quê, Aninha?

ANINHA – Porque a gente tá pertinho do... Natal!!!!

CLARINHA – Êba!

ANINHA – Eu espero o ano inteiro pelo Natal.

CLARINHA – Eu também.

ANINHA – E sabem por que é que eu gosto do Natal?

CLARINHA – Por que?

ANINHA – Porque a gente ganha... presentes!!!!! Eu até já fiz uma lista,
viu?

CLARINHA – Fez lista de presentes?

ANINHA – É, claro. Quer ver? Pro papai eu pedi uma boneca. E pra mamãe eu
pedi uma louça pra brincar de casinha.

CLARINHA – Aninha...

ANINHA – (sem ouvir) Pro meu tio João eu pedi uma barbie. E pro meu padrinho eu pedi um joguinho.

CLARINHA – Aninha...

ANINHA – Pra minha avó Renata eu pedi uma bicicleta. E pro meu avô ANINHA eu pedi um carrinho de boneca.

CLARINHA – Aninhaaaaaaaaaa!!!!

ANINHA – O que foi?

CLARINHA – Terminou?

ANINHA – Não. Tem mais um monte de presentes que eu pedi.
(ao público) É bom ter parente, né?

CLARINHA – Aninha: não é esse o sentido do Natal.

ANINHA – Como assim?

CLARINHA – O Natal não existe pra ganhar presentes.

ANINHA – Mas na televisão eles falam: (imita) “Peça pra mamãe, peça pro papai”...

CLARINHA – Na televisão, né Aninha? O que eles não explicam é que o Natal é uma festa de aniversário!

ANINHA – Aniversário? Opa, tô dentro! De quem é o aniversário?

CLARINHA – Aninha: no Natal nasceu Jesus!

ANINHA – Nossa, é mesmo. Eu estava me esquecendo...

CLARINHA – Jesus veio ao mundo para nos salvar.

ANINHA – Como que Jesus veio pro mundo?

CLARINHA – Foi assim, Aninha. Vou te contar...

NARRADOR – No sexto mês, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade chamada Nazaré. Foi a uma Virgem, prometida em casamento a um homem, chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da Virgem era Maria. O Anjo entrou onde ela estava e lhe disse:
ANJO – Ave cheia de graça, o Senhor é contigo!
MARIA – O que estou vendo? É o anjo do meu Senhor?
ANJO – Não fique com medo, Maria, pois você achou graça diante de Deus. Você irá conceber e dar a luz a um filho, que será chamado de Jesus.
MARIA – Como se fará isso se não conheço homem?
ANJO – Você vai ficar grávida pela força do Espírito Santo, por isso, o Filho que nascer vai ser chamado Filho de Deus! Também Isabel, sua prima, até ela concebeu um filho já sendo idosa e está no sexto mês. Todos achavam que ela nunca teria filhos, mas para Deus nada é impossível.
MARIA - Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.

NARRADOR – O Anjo foi embora e a notícia da gravidez de Maria se espalhou naquela pequena cidade. Maria então foi se encontrar com José.
MARIA - José, preciso conversar com você...
JOSÉ - O que aconteceu, Maria?
MARIA - Estou esperando um filho.
JOSÉ - O que? Um filho? Mas como isso pôde acontecer? Não nos casamos ainda e você não ia me trair...
(José sai triste)
MARIA – Não é isso, José!
(Maria sai de cena)

NARRADOR - Apesar de triste, José era um homem bom, mas não entendia o que tinha acontecido com Maria, e pensava em abandoná-la secretamente. Mas, uma noite um anjo do Senhor apareceu em sonhos e lhe disse:
ANJO - José, Filho de Davi. Não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela concebeu do Espírito Santo. Ela dará a luz um filho, que terá o nome de Jesus, porque ele vai salvar o seu povo de seus pecados. (O anjo se retira.)

NARRADOR - José fez como o anjo do Senhor havia lhe dito e recebeu Maria em sua casa. Depois disso, Maria foi de pressa pelas montanhas, até uma cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
MARIA - Prima Isabel! Como Deus é maravilhoso!
ISABEL - Maria que bom te ver! Você é bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a Mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que ouvi sua voz, meu filho pulou de alegria. Você é feliz, porque acreditou que vai acontecer tudo o que o Senhor lhe prometeu.
MARIA - Isabel, como vai se chamar seu filho?
ISABEL – O nome do meu filho vai ser João. Estou tão feliz que você está comigo Maria!
MARIA - Estou aqui para te ajudar. Vai descansar um pouco enquanto eu vou arrumando a casa...

NARRADOR – Depois de alguns meses o imperador, César Augusto, ordenou o recenseamento de toda a terra.
MENSAGEIRO - Atenção! O Imperador César Augusto quer saber quantas pessoas existem no seu império, então todos devem ir imediatamente para a sua terra natal para o recenseamento. (Mensageiro sai.)
JOSÉ - Maria, você ouviu isso? Quer dizer que nós devemos partir logo para Belém, nossa terra natal. Mas você vai conseguir fazer essa viagem tão longa se está nos últimos dias da gravidez?
MARIA – Não se preocupe, José. Vamos que Deus irá cuidar de nós nesta viagem.

NARRADOR: Então, José e Maria foram até a cidade de Belém.
JOSÉ – Maria, você está bem? Sei que já é nosso terceiro dia de viagem, mas já estamos chegando.
MARIA - Olha José, é Belém! Acho melhor encontrarmos logo um lugar para ficar. Nosso filho está querendo nascer.
JOSÉ - Ô de casa! Ô de casa! Oi, eu sou José, descendente de Davi. Tio Zacarias ainda mora aqui?
HOSPEDEIRA - Esta casa estava abandonada. Quem são vocês?
JOSÉ - Eu sou José e esta é Maria, minha esposa. Viemos de Nazaré.
HOSPEDEIRA - Minha casa já está cheia. Na verdade, a cidade inteira está muito cheia.
JOSÉ (diz para Maria) - Agüente firme, Maria. Tudo vai dar certo.
JOSÉ (diz para hospedeira) – Desculpe insistir, é que minha esposa vai dar a luz. Ela precisa de um lugar para ter nosso filho.
HOSPEDEIRA - E eu com isso? Aqui não é maternidade. Tentem outro lugar. Talvez encontrem uma hospedaria.
MARIA - Por favor, minha senhora. Estamos muito cansados. Chegamos agora de Nazaré. Não estamos conseguindo achar nenhum lugar para passar a noite. Será que a senhora podia nos ajudar? Estou esperando um bebê.
HOSPEDEIRA: Infelizmente não posso fazer nada. Nossa pensão já tem mais gente do que lugar. Nossa cidadezinha está lotada de gente para o recenseamento. É melhor vocês procurarem um abrigo qualquer por aí. Já tem muita gente encostada debaixo de árvores, em grutas e até currais.
MARIA: Obrigada. Vamos então, José. Precisamos encontrar um lugar logo.
JOSÉ: Talvez a gente encontre um curral desocupado. Aqui tem muitos pastores de ovelhas. A gente vai encontrar um teto para se abrigar.

NARRADOR – Maria e José encontraram um curral, onde guardava animais, e é lá que nasce Jesus, o Filho de Deus. Maria enfaixa seu Filho com uns paninhos e coloca o Menino Jesus numa manjedoura, que José tinha limpado e colocado palha para ficar macio.
Ali perto tinha uns pastores que cuidavam das ovelhas nos campos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e disse:
ANJO - Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados! Eu vos anuncio uma notícia muito boa que dará alegria para todo o povo: Hoje nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: vocês vão encontrar um recém nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura.
(Todos os pastores saem correndo)
PASTOR 1 - Vejam. Aqui tem mesmo uma criança recém-nascida nessa manjedoura.
PASTOR 2 – Do jeitinho que o anjo falou para nós. Isto é um acontecimento incrível.
PASTOR 1 (Fala para Maria e José) - Nós viemos aqui, porque um anjo nos falou que tinha nascido o Salvador.
PASTOR 2 - Eu pensava que o Messias iria chegar de outro jeito. Mas ele chegou pobre e humilde.

CLARINHA – Todos ficaram muito felizes por Jesus ter nascido. Ele nasceu sem nada para que a gente aprendesse que não é ter coisas que nos faz feliz, mas é amar as pessoas e saber dividir. Gostou da história, Aninha?
ANINHA – Gostei! Então a festa de aniversário é de Jesus. E o que é que ele vai ganhar?
CLARINHA – Depende. O que é que você vai dar pro menino Jesus?
ANINHA (pensativa) – Bom... assim... não sei... Do que é que ele gosta?
CLARINHA – Jesus gosta de muitas coisas, Aninha.
ANINHA – Vai: fala aí que a gente compra e dá pra ele.
CLARINHA – As coisas que Jesus gosta não dá pra comprar, Aninha.
ANINHA – Não???
CLARINHA – Só dá pra oferecer. Jesus gosta de criança que se comporta, que obedece os pais...
ANINHA – Tô entendendo.
CLARINHA – Jesus gosta que a gente ajude outras pessoas que precisam mais do que nós...
ANINHA – Que legal!
CLARINHA – Jesus gosta que a gente ame todas as pessoas como nossos irmãos. Você pode dar esses presentes a ele?
ANINHA – Eu posso! Agora, tenho certeza que nosso Natal vai ser muito mais feliz, porque vou pensar mais na felicidade dos outros do que em mim.

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