Bem Vindo ao Blog Catecismo Divertido!

Este espaço servirá como local de compartilhamento para catequistas e estudantes do catecismo da igreja católica onde o mesmo irá apresentar downloads de audios, filmes e apostilas bem como aulas prontas e atividades lúdicas criativas para serem abordadas com crianças e jovens.

sábado, 19 de março de 2011

sapere aude..



essa é uma versão em stop motion sobre a vida do Papa Bento XVI, dependendo dos jovens - como é em ingles - dá pra usar em sala de aula..
mas este video está neste blog pois este é nosso objetivo:
enxergar de uma forma divertida as realidades mais fantasticas da vida...
nestas o catecismo sob uma outra visão..

"menos piegas e mais intelectual...menos intelectual e mais poético daquela poesia que por si só, enche de música nossas vidas.." João Paulo II

por um jesus pós moderno



esse vídeo é fantástico!!!
é sempre bom trabalhar com crianças e jovens a doutrina de novas formas a fim de aproxima-la do cotidiano dos estudantes...obviamente, respeitando a objetividade teologica e histórica...

terça-feira, 1 de março de 2011

Precisa-se de católicos "sem carteirinha"..




Esse vídeo é muito bom para falar sobre a importancia da oração, não uma oração com um Deus distante ...mas com o melhor amigo para o qual tudo podemos contar..é bom que o catequista dê uma outra visão de religião para os catequizandos...
sem aquela noção de católico brega e piegas, mas um cristão consciente e sóbrio em relação aos acontecimentos a seu redor...
por isso é importante que o catequista estude MUITO...devemos levar a doutrina a SÉRIO e reforçar profundamente nossa base cristã --> esse é mais um dos objetivos deste blog então fique ligado aos posts que lhe darão boa base para ministrar aulas produtivas..

abaixo vai uma mensagem do Papa João Paulo II, muito legal de ser trabalhada em sala de aula...


"Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
João Paulo II

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Doutrina e Arte - Puxando o tapete



Este vídeo é muito bom para pensar sobre a breviedade das coisas terrenas ...breviedade que leva ao homem desejar o eterno = Deus...
muitos filósofos já chegaram à essa conclusão ao decorrer dos séculos:
São Tomas de Aquino, Santa Teresa de Jesus, Santo Agostinho, Platão, Aristóteles e etc...

Assim, é interessante fazer uma dinâmica com alunos mais velhos ( 13 anos pra cima...) conversando sobre os altos e baixos da modernidade...
Quando o homem pensa que tem o pleno controle de sua vida e decide brincar de Deus aí é que cai feio...


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Teatro - Nossa Senhora (para o dia das mães).

Texto mandado pelo Centro Cultural Jacamar

Cena 1 – Anunciação

Cenário: cadeira; vela (acesa); fundo temático.

(Maria está sentada com um Antigo Testamento no colo.)

Narrador 1: O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. (Lc. 1, 26-27).

(Entra o Anjo Gabriel)

Anjo Gabriel: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.

(Maria fica perturbada, sem entender as palavras do Anjo.)

Anjo Gabriel: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

Maria: Como se fará isso, pois não conheço homem?

Anjo Gabriel: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.
Também Isabel, sua prima, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já é o sexto mês daquela que era tida por estéril, porque para Deus nada é impossível.

Maria: Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.

(Anjo se afasta e sai de cena.)


Cena 2 – Nossa Senhora Aparecida

Narrador 2: Estamos em outubro de 1717. O Conde de Assumar, que era governador de Minas e São Paulo, tinha vindo visitar a cidade de Guaratinguetá. Os vereadores iam lhe oferecer um banquete. E então chamaram os pescadores João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso.

(Entra o Vereador. Logo depois os três pescadores)

Vereador: Quero que vocês vão até o rio Paraíba e pesquem os melhores peixes para o banquete do governador.

(Os pescadores olham uns para os outros.)

João: Perdão, Excelência: mas estamos numa época muito ruim para pescar.

Domingos: Ninguém conseguiu pescar nada hoje.

Felipe: Parece que os peixes sumiram do rio.

Vereador: Homens: vocês receberam a ordem! Vão e pesquem os melhores peixes. E rápido!

João: Sim, Excelência.

Domingos: Sim.

(Os três pescadores saem por um lado enquanto o vereador sai pelo outro).

Narrador 1: Resignados os 3 pescadores lançaram seu barco nas águas do rio Paraíba.

(Entram os 3 pescadores com o barco e remam)

Narrador 2: Naquela noite nenhum pescador tinha conseguido pescar nem um peixe. Mas mesmo assim João, Domingos e Felipe tentaram.

(Os pescadores jogam a rede).

Narrador 1: Jogaram a rede ao rio, puxaram a rede de volta, e nada. Sem desanimar os pescadores jogaram a rede mais uma vez.

(Os pescadores jogam a rede novamente).

Domingos:  Nunca vi o rio Paraíba assim antes.

João: Parece que pescaram todos os peixes do rio e esqueceram de nos avisar...

Narrador 2: Outra vez os pescadores jogaram a rede.

(Os pescadores jogam a rede).

Narrador 1: E outra vez a rede voltou vazia. Sem desanimar os pescadores jogaram a rede mais uma vez. E dessa vez...

João: Parece que pegamos alguma coisa.

Domingos: Vamos puxar logo a rede.

Narrador 2: Os homens puxaram a rede. E acharam o corpo de uma imagem de Nossa Senhora.

João: Olhem: é uma imagem de Nossa Senhora da Conceição!

Felipe: Mas onde está a cabeça da imagem?

(Os pescadores jogaram novamente a rede. E dessa vez a rede trouxe a cabeça da imagem.)

Narrador 1: Acharam as duas partes da imagem de Nossa Senhora em pleno rio era um milagre.

(João juntou as duas partes da imagem e os homens tiram os chapeús.)

Narrador 2: Os pescadores então pediram a Nossa Senhora aparecida das águas:

João, Domingos e Felipe: Nossa Senhora: rogai por nós!

Narrador 1: E jogaram de novo a rede ao rio. De repente sentiram a rede pesada. O que seria agora?

Narrador 2: Puxaram a rede e lá vieram os peixes. Eram tantos peixes que o barco dos pescadores quase afundou. E então os pescadores voltaram com os peixes e a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

(Os pescadores saem.)

Narrador 1: Levaram casa e a colocaram num oratório. Logo os vizinhos foram chegando para rezar o terço.

(Os pescadores entram com a imagem de Nossa Senhora e a colocam no oratório. Vizinhos vem logo atrás para rezar o terço.)

Narrador 2: Os vizinhos sempre se reuniam para rezar o terço a Nossa Senhora Aparecida. Cada vez mais e mais pessoas vinham rezar e pedir graças a Nossa Senhora Aparecida.

Narrador 1: Então uma igreja foi construída para abrigar a imagem da santa.
A fé em Nossa Senhora Aparecida foi aumentando cada vez mais. São incontáveis os milagres que Nossa Senhora já realizou, as graças que seus fiéis já conseguiram.


Cena 3 – Nossa Senhora de Fátima


Narrador 1: Em todo o Portugal e em todos os países do mundo, principamente no Brasil, se tem muita devoção a Nossa Senhora de Fátima.
Narrador 2: No ano de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, na cidade de Fátima, que fica em Portugal, Nossa Senhora apareceu várias vezes para três crianças: Lúcia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto.

PRIMEIRA APARIÇÃO

Narrador 1: A primeira aparição foi no dia 13 de maio de 1917.
(Os pastorzinhos estão andando “distraídos” pelo palco. Entra Nossa Senhora com um terço nas mãos. As crianças param bem perto da Senhora.)
Nossa Senhora: Não tenhas medo. Eu não vou fazer mal.

Jacinta (fala para Lucia): Que Senhora bonita! De onde será que ela vem?

Lucia: De onde Você é? 

Nossa Senhora: Sou do Céu.

Lucia: E o que Você quer?

Nossa Senhora: Vim para pedir que vocês venham aqui durante seis meses seguidos, no dia 13, nesta mesma hora. Depois vou dizer para vocês quem sou e o que quero.

Lucia: E eu vou para o Céu?

Nossa Senhora: Sim, você vai.

Lucia: E a Jacinta?

Nossa Senhora: Também.

Lucia: E o Francisco?

Nossa Senhora: Também; mas tem que rezar muitos Terços.

Narrador 2: Então, Lucia se lembrou de duas amigas suas que tinham falecido pouco tempo antes.

Lucia: A Maria das Neves já está no Céu?

Nossa Senhora: Sim, está.

Lucia: E a Amélia?

Nossa Senhora: Estará no Purgatório até o fim do mundo. 

Narrador 1: Então, Nossa Senhora fez um convite aos pastorzinhos.

Nossa Senhora: Vocês querem oferecer a Deus todos os sofrimentos que Ele quiser enviar, para reparar pelos pecados que tanto ofendem a Deus, e para suplicar a conversão dos pecadores?

Lucia: Sim, queremos.

(Jacinta diz “sim” com a cabeça.)

Nossa Senhora: Então, vocês irão sofrer muito, mas a graça de Deus irá confortar vocês. Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.

(Nossa Senhora sai.)

Francisco: Que Senhora bonita! O que foi que ela falou?

Jacinta: Pediu que rezassemos o terço todos os dias e que oferecemos os sofrimentos a Deus para pedir pela conversão dos pecadores.

Lucia: Olha, mas acho que não deveríamos falar da Senhora para ninguém. Combinado?

Francisco e Jacinta: Combinado!

(Crianças saem.)


SEGUNDA APARIÇÃO

Narrador 2: No dia 13 de junho, Nossa Senhora apareceu de novo. Mas desta vez, os pastorzinhos não estavam sós. Havia mais 50 pessoas no local, pois a pequena Jacinta não conseguiu guardar o segredo que os três tinham combinado, e a notícia da aparição se espalhou.

(Os três pastorzinhos rezando. Figurantes atrás.)

Francisco (para Lucia): Lucia, não se esqueça de pedir a Senhora que cure aquele homem.

Jacinta: E vamos pedir que nos leve para o Céu!

(Nossa Senhora entra.)

Lucia: A Senhora quer me pedir alguma coisa?

Nossa Senhora: Quero que venhas aqui no dia 13 do mês que vem, que rezes o terço todos os dias, e que aprendas a ler. Depois direi o que quero.

Lucia: Eu queria pedir que Você curasse uma pessoa que está doente.

Nossa Senhora: Se ele se converter, vai ficar curado durante o ano.

Lucia: Também queria lhe pedir que nos levasse para o Céu.

Nossa Senhora: Sim, vou levar a Jacinta e o Francisco, em breve. Mas você vai ficar aqui mais algum tempo. Jesus quer que você ajude as pessoas a Me conhecer e amar. Ele quer que tenha no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. E eu prometo a salvação a quem abraçar essa devoção; e essas almas serão queridas de Deus, como flores que eu vou colocar para enfeitar o trono dEle.

Lucia: Vou ficar aqui sozinha?

Nossa Senhora: Não, minha filha. Você está sofrendo muito? Não desanime. Eu nunca vou te deixar. O meu Imaculado Coração será o seu refúgio, e o caminho que vai te levar até Deus.

(Nossa Senhora sai.)


 
TERCEIRA APARIÇÃO

Narrador 1: A terceira aparição, foi no dia
13 de julho e havia mais de duas mil pessoas na Cova da Iria, onde Nossa Senhora apareceu. As pessoas presentes viram uma nuvenzinha de cor acinzentada em cima do arbusto; e perceberam também que o sol se ofuscou e soprou um vento fresco, aliviando o calor daquele auge de verão.

Francisco (para Lucia): Lucia, apesar de tanta gente aqui conosco, sabemos que nem todas as pessoas acreditam na Senhora. Vamos pedir um milagre para que todos acreditem?

Jacinta: Nem sabemos ainda o nome dela! Será que hoje ela vai dizer?

(Nossa Senhora entra.)

Lucia: A Senhora
quer me pedir alguma coisa?

Nossa Senhora: Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra.

Lucia: Queria pedir que Você nos dissesse Quem você é; e fizesse um milagre para que todos acreditem que Você aparece para a gente.

Nossa Senhora: Continuem a vir aqui, todos os meses. Em outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos vão ver e acreditar.

Narrador 2: Então, Lucia fez alguns pedidos de graças e curas. Nossa Senhora respondeu que deviam rezar o Terço para alcançarem as graças durante o ano.

Nossa Senhora: Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, especialmente quando vocês fizerem algum sacrifício: Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.
(As crianças olham para outro lado.)

Jacinta: Que visão é esta agora? Que coisa horrível! Onde será isso?

Francisco: São as almas! As almas do pecadores que não se arrependem! Elas estão caindo no Inferno!

(As crianças olham de novo para Nossa Senhora.)

Nossa Senhora:  Vocês viram o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu disser, serão salvas muitas almas e terão paz.

Lucia: O que temos que fazer para ajudar a salvar as almas?

Nossa Senhora: Quando vocês forem rezar o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.

Lucia: Você não quer me pedir mais nada?

Nossa Senhora: Não. Hoje não quero pedir mais nada.

(Nossa Senhora e crianças saem.)

APARIÇÃO FINAL

Narrador 1: Nossa Senhora apareceu de novo em agosto e em setembro e continuou pedindo que as crianças rezassem o terço e oferecessem sacrifícios pelos pecadores, para que eles se convertessem e fossem salvos. Na sexta aparição, tinha 50 ou 70 mil pessoas lá presentes e chovia muito. A multidão rezava o terço quando, na mesma hora de sempre, Nossa Senhora apareceu.

Lucia: A Senhora quer me pedir alguma coisa?

Nossa Senhora: Quero pedir que façam aqui uma capela em minha honra. Eu sou Nossa Senhora do Rosário; e quero que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias.
Lucia: Eu tinha muitas coisas que queria perguntar. Se Você curaria uns doentes e se converteria uns pecadores...

Nossa Senhora: Uns sim, outros não. É preciso que mudem, que se convertam; que peçam perdão dos seus pecados. Que não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.

(Nossa Senhora sai.)

Narrador 2: Nesse momento, enquanto Nossa Senhora desaparecia, os pastorzinhos viram, ao lado do Sol, três visões lembravam os Mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do Santo Rosário.

Jacinta: Olhem! É o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora! São José e o Menino estão fazendo o sinal da cruz com a mão. Parecem abençoar o mundo!

Francisco: E agora, vejam só! Jesus está a caminho do Calvário acompanhado por Sua Mãe, Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor está agora traçando com a mão o sinal da Cruz! Está abençoando a multidão! 

Lucia: Agora está aparecendo Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo!  

Narrador 1: Enquanto os pastorzinhos viam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Nossa Senhora para que todos acreditassem nela.

Narrador 2: Enquanto ela desaparecia, o Sol apareceu por entre as nuvens, e brilhava mais forte do que nunca. Logo começou a girar rapidamente, muito rapidamente.

Narrador 1: Depois parou algum tempo e começou a rodar de novo e se abaixava em zigue-zague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.

Narrador 2: Isso aconteceu durante 10 minutos. Todos viram e ninguém duvidou, nem mesmo as pessoas que não acreditavam em Deus. Esse milagre foi visto por muitas, muitas pessoas, até 40 kilometros de distância.

Narrador 1: Até hoje, de ano para ano, a devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima aumenta por toda a parte.

(Entram os outros personagens.)

Narrador 2: Agora conhecemos um pouco da história de Nossa Senhora Aparecida e de Nossa Senhora de Fátima. E sabemos que todas as Nossas Senhoras são a mesma Mãe de Deus que apareceu em diferentes lugares.

Narrador 1: Por isso pedimos: Santa Maria,                                  Todos: Rogai por nós!

Narrador 2: Nossa Senhora de Fátima,                               Todos: Rogai por nós!

Narrador 1: Nossa Senhora Aparecida,                              Todos: Rogai por nós!

Narrador 2: Jesus quando estava na Cruz, disse que a sua Mãe seria também a nossa Mãe. Por isso, hoje no dia das mães, queremos desejar a todas as mães um Feliz Dia das Mães. E convidar todos a cantar para Nossa Senhora, que também é nossa Mãe e muito Mãe de cada um de nós!

Teatro - O Natal de Aninha e Clarinha

texto mandado por Centro Cultural Jacamar

(Entram Aninha e Clarinha)

ANINHA – Oi pessoal. Eu disse: oi pessoal!

CLARINHA – Oi pessoal.

ANINHA – Gente: eu estou muito feliz hoje!

CLARINHA – Por quê, Aninha?

ANINHA – Porque a gente tá pertinho do... Natal!!!!

CLARINHA – Êba!

ANINHA – Eu espero o ano inteiro pelo Natal.

CLARINHA – Eu também.

ANINHA – E sabem por que é que eu gosto do Natal?

CLARINHA – Por que?

ANINHA – Porque a gente ganha... presentes!!!!! Eu até já fiz uma lista,
viu?

CLARINHA – Fez lista de presentes?

ANINHA – É, claro. Quer ver? Pro papai eu pedi uma boneca. E pra mamãe eu
pedi uma louça pra brincar de casinha.

CLARINHA – Aninha...

ANINHA – (sem ouvir) Pro meu tio João eu pedi uma barbie. E pro meu padrinho eu pedi um joguinho.

CLARINHA – Aninha...

ANINHA – Pra minha avó Renata eu pedi uma bicicleta. E pro meu avô ANINHA eu pedi um carrinho de boneca.

CLARINHA – Aninhaaaaaaaaaa!!!!

ANINHA – O que foi?

CLARINHA – Terminou?

ANINHA – Não. Tem mais um monte de presentes que eu pedi.
(ao público) É bom ter parente, né?

CLARINHA – Aninha: não é esse o sentido do Natal.

ANINHA – Como assim?

CLARINHA – O Natal não existe pra ganhar presentes.

ANINHA – Mas na televisão eles falam: (imita) “Peça pra mamãe, peça pro papai”...

CLARINHA – Na televisão, né Aninha? O que eles não explicam é que o Natal é uma festa de aniversário!

ANINHA – Aniversário? Opa, tô dentro! De quem é o aniversário?

CLARINHA – Aninha: no Natal nasceu Jesus!

ANINHA – Nossa, é mesmo. Eu estava me esquecendo...

CLARINHA – Jesus veio ao mundo para nos salvar.

ANINHA – Como que Jesus veio pro mundo?

CLARINHA – Foi assim, Aninha. Vou te contar...

NARRADOR – No sexto mês, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade chamada Nazaré. Foi a uma Virgem, prometida em casamento a um homem, chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da Virgem era Maria. O Anjo entrou onde ela estava e lhe disse:
ANJO – Ave cheia de graça, o Senhor é contigo!
MARIA – O que estou vendo? É o anjo do meu Senhor?
ANJO – Não fique com medo, Maria, pois você achou graça diante de Deus. Você irá conceber e dar a luz a um filho, que será chamado de Jesus.
MARIA – Como se fará isso se não conheço homem?
ANJO – Você vai ficar grávida pela força do Espírito Santo, por isso, o Filho que nascer vai ser chamado Filho de Deus! Também Isabel, sua prima, até ela concebeu um filho já sendo idosa e está no sexto mês. Todos achavam que ela nunca teria filhos, mas para Deus nada é impossível.
MARIA - Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.

NARRADOR – O Anjo foi embora e a notícia da gravidez de Maria se espalhou naquela pequena cidade. Maria então foi se encontrar com José.
MARIA - José, preciso conversar com você...
JOSÉ - O que aconteceu, Maria?
MARIA - Estou esperando um filho.
JOSÉ - O que? Um filho? Mas como isso pôde acontecer? Não nos casamos ainda e você não ia me trair...
(José sai triste)
MARIA – Não é isso, José!
(Maria sai de cena)

NARRADOR - Apesar de triste, José era um homem bom, mas não entendia o que tinha acontecido com Maria, e pensava em abandoná-la secretamente. Mas, uma noite um anjo do Senhor apareceu em sonhos e lhe disse:
ANJO - José, Filho de Davi. Não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela concebeu do Espírito Santo. Ela dará a luz um filho, que terá o nome de Jesus, porque ele vai salvar o seu povo de seus pecados. (O anjo se retira.)

NARRADOR - José fez como o anjo do Senhor havia lhe dito e recebeu Maria em sua casa. Depois disso, Maria foi de pressa pelas montanhas, até uma cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
MARIA - Prima Isabel! Como Deus é maravilhoso!
ISABEL - Maria que bom te ver! Você é bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a Mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que ouvi sua voz, meu filho pulou de alegria. Você é feliz, porque acreditou que vai acontecer tudo o que o Senhor lhe prometeu.
MARIA - Isabel, como vai se chamar seu filho?
ISABEL – O nome do meu filho vai ser João. Estou tão feliz que você está comigo Maria!
MARIA - Estou aqui para te ajudar. Vai descansar um pouco enquanto eu vou arrumando a casa...

NARRADOR – Depois de alguns meses o imperador, César Augusto, ordenou o recenseamento de toda a terra.
MENSAGEIRO - Atenção! O Imperador César Augusto quer saber quantas pessoas existem no seu império, então todos devem ir imediatamente para a sua terra natal para o recenseamento. (Mensageiro sai.)
JOSÉ - Maria, você ouviu isso? Quer dizer que nós devemos partir logo para Belém, nossa terra natal. Mas você vai conseguir fazer essa viagem tão longa se está nos últimos dias da gravidez?
MARIA – Não se preocupe, José. Vamos que Deus irá cuidar de nós nesta viagem.

NARRADOR: Então, José e Maria foram até a cidade de Belém.
JOSÉ – Maria, você está bem? Sei que já é nosso terceiro dia de viagem, mas já estamos chegando.
MARIA - Olha José, é Belém! Acho melhor encontrarmos logo um lugar para ficar. Nosso filho está querendo nascer.
JOSÉ - Ô de casa! Ô de casa! Oi, eu sou José, descendente de Davi. Tio Zacarias ainda mora aqui?
HOSPEDEIRA - Esta casa estava abandonada. Quem são vocês?
JOSÉ - Eu sou José e esta é Maria, minha esposa. Viemos de Nazaré.
HOSPEDEIRA - Minha casa já está cheia. Na verdade, a cidade inteira está muito cheia.
JOSÉ (diz para Maria) - Agüente firme, Maria. Tudo vai dar certo.
JOSÉ (diz para hospedeira) – Desculpe insistir, é que minha esposa vai dar a luz. Ela precisa de um lugar para ter nosso filho.
HOSPEDEIRA - E eu com isso? Aqui não é maternidade. Tentem outro lugar. Talvez encontrem uma hospedaria.
MARIA - Por favor, minha senhora. Estamos muito cansados. Chegamos agora de Nazaré. Não estamos conseguindo achar nenhum lugar para passar a noite. Será que a senhora podia nos ajudar? Estou esperando um bebê.
HOSPEDEIRA: Infelizmente não posso fazer nada. Nossa pensão já tem mais gente do que lugar. Nossa cidadezinha está lotada de gente para o recenseamento. É melhor vocês procurarem um abrigo qualquer por aí. Já tem muita gente encostada debaixo de árvores, em grutas e até currais.
MARIA: Obrigada. Vamos então, José. Precisamos encontrar um lugar logo.
JOSÉ: Talvez a gente encontre um curral desocupado. Aqui tem muitos pastores de ovelhas. A gente vai encontrar um teto para se abrigar.

NARRADOR – Maria e José encontraram um curral, onde guardava animais, e é lá que nasce Jesus, o Filho de Deus. Maria enfaixa seu Filho com uns paninhos e coloca o Menino Jesus numa manjedoura, que José tinha limpado e colocado palha para ficar macio.
Ali perto tinha uns pastores que cuidavam das ovelhas nos campos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e disse:
ANJO - Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados! Eu vos anuncio uma notícia muito boa que dará alegria para todo o povo: Hoje nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: vocês vão encontrar um recém nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura.
(Todos os pastores saem correndo)
PASTOR 1 - Vejam. Aqui tem mesmo uma criança recém-nascida nessa manjedoura.
PASTOR 2 – Do jeitinho que o anjo falou para nós. Isto é um acontecimento incrível.
PASTOR 1 (Fala para Maria e José) - Nós viemos aqui, porque um anjo nos falou que tinha nascido o Salvador.
PASTOR 2 - Eu pensava que o Messias iria chegar de outro jeito. Mas ele chegou pobre e humilde.

CLARINHA – Todos ficaram muito felizes por Jesus ter nascido. Ele nasceu sem nada para que a gente aprendesse que não é ter coisas que nos faz feliz, mas é amar as pessoas e saber dividir. Gostou da história, Aninha?
ANINHA – Gostei! Então a festa de aniversário é de Jesus. E o que é que ele vai ganhar?
CLARINHA – Depende. O que é que você vai dar pro menino Jesus?
ANINHA (pensativa) – Bom... assim... não sei... Do que é que ele gosta?
CLARINHA – Jesus gosta de muitas coisas, Aninha.
ANINHA – Vai: fala aí que a gente compra e dá pra ele.
CLARINHA – As coisas que Jesus gosta não dá pra comprar, Aninha.
ANINHA – Não???
CLARINHA – Só dá pra oferecer. Jesus gosta de criança que se comporta, que obedece os pais...
ANINHA – Tô entendendo.
CLARINHA – Jesus gosta que a gente ajude outras pessoas que precisam mais do que nós...
ANINHA – Que legal!
CLARINHA – Jesus gosta que a gente ame todas as pessoas como nossos irmãos. Você pode dar esses presentes a ele?
ANINHA – Eu posso! Agora, tenho certeza que nosso Natal vai ser muito mais feliz, porque vou pensar mais na felicidade dos outros do que em mim.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Doutrina e Arte - "Red Baloon"



Este vídeo é muito bom para discutir o relativismo muito forte presente no muando atual..
o relativismo que nega que existam coisas boas ou más e que diz que tudo depende da "opinião das pessoas"..e quem ousa dizer que a verdade ultrapassa e não depende do que os homens acham ou não é chamado de intolerante!

Temas para discutir:
- a existência de uma verdade
- a negação do mundo de que existe essa verdade
- o que é a verdadeira tolerância

Quadrinhos: